A Prefeitura de Jardim Alegre decidiu que vai decretar estado de emergência  após o temporal de granizo que atingiu a cidade no sábado (9). A ocorrência causou sérios danos às residências locais, a maioria das casas cobertas com telhas de amianto foram perfuradas pelo granizo. Mais de 700 famílias foram atingidas.

Segundo o prefeito José Roberto Furlan, a documentação do decreto de emergência está sendo preparada, para ser enviada para a Defesa Civil do Paraná e deve ser publicada brevemente.

Ainda segundo o prefeito de Jardim Alegre, as secretarias municipais ainda estão levantando os estragos pela cidade. Furlan disse ainda que desde o início da noite de sábado a Defesa Civil junto com a prefeitura já distribuiu, mais de 70 rolos de lonas plásticas. “Já foram entregues lonas para mais de 700 famílias e ainda temos família aguardando a chegada de mais lonas da Defesa Civil”.

Para conseguir atender esse grande número de pessoas atingidas foram disponibilizados rolos de lonas da própria Defesa Civil e também de cooperativas, lojas de materiais de construção e empresas agropecuárias, “enfim, uma corrente que nos ajudou muito e só tenho a agradecer essas empresas. Importante também destacar e agradecer o apoio da população, que mesmo por estarmos sem energia elétrica e comunicação da internet, o pessoal se sensibilizou, um vizinho ajudando o outro, na melhor maneira que lhe era possível” destacou Furlan.

Furlan também agradeceu o apoio do presidente da Amuvi, Lauro Júnior, prefeito de Jandaia do Sul que esteve neste domingo em Jardim Alegre prestando apoio.

“Toda a cidade que passa por desastre natural é importante estar apoiando. Dentro das limitações que nós temos, estamos aqui para somar forças com a população de Jardim Alegre para reconstruir isso da melhor forma possível. A Defesa Civil do Paraná está enviando o suporte, tem um tempo para que isso chegue, mas com certeza o Paraná está fazendo uma força tarefa para atender Jardim Alegre”.

 O estado de emergência é uma medida adotada pelos governos em situações de crise. Isso permite que os recursos sejam disponibilizados mais rapidamente para a realização de obras de recuperação, assistência humanitária e outras ações possíveis para lidar com uma crise.