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Lunardelli - Produtores discutem sobre produção de mel no Vale do Ivaí

O assunto foi debatido nesta quarta-feira (30) no Seminário Regional da Cadeia Produtiva do Mel, em Lunardelli, que reuniu 500 pessoas. A região tem mais de 200 produtores de mel, mas poucos estão regularizados, ficando sujeitos a atravessadores e lucros reduzidos.



Com apoio do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), prefeituras e entidades do setor agropecuário, produtores de mel na região do Vale do Ivaí podem regularizar sua produção e, assim, garantir mais renda. O assunto foi debatido nesta quarta-feira (30) no Seminário Regional da Cadeia Produtiva do Mel, em Lunardelli, que reuniu 500 pessoas.

A região tem mais de 200 produtores de mel, mas poucos estão regularizados, ficando sujeitos a atravessadores e lucros reduzidos. A partir de um conjunto de ações, eles buscam formalizar a produção e ampliar a renda. As iniciativas são fruto de uma parceria entre a Associação dos Produtores Rurais de Lunardelli (Lunaprol), prefeituras da região, Consórcio Cid Centro e técnicos do Sistema Estadual de Agricultura.

A Prefeitura de Lunardelli investiu, até o momento, cerca de R$ 350 mil na reforma de uma estrutura pré-existente e na aquisição de equipamentos para que a associação funcione como uma central para beneficiar o mel da região.

Os municípios vizinhos de Jardim Alegre e Rio Branco do Ivaí, que também apostam no mel como meio de viabilizar a permanência dos produtores no campo, integram a parceria. Jardim Alegre irá produzir 900 caixas de madeira para os apicultores e Rio Branco do Ivaí disponibilizou um técnico para capacitação nos três municípios.

Os produtores rurais, além de outras associações e cooperativas, poderão ter seu mel inspecionado e rotulado com a marca da Lunaprol ou, até mesmo, dependendo dos volumes, ter marca própria.

Na abertura do Seminário, o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que a cadeia do mel tem ainda mais potencial para crescer. "O Estado está investindo na assistência técnica e busca colaborar para que essa produção encontre mercado", disse.

Ortigara reforçou que os produtores podem receber apoio por meio do programa Coopera Paraná, que neste ano disponibiliza R$ 31,5 milhões para projetos de negócios; e o Banco do Agricultor Paranaense, que prevê juro zero para investimentos em apicultura.

TRABALHO – Segundo o prefeito de Lunardelli, Reinaldo Grola, o município tem aproximadamente 30 produtores que, sem regularização, acabam comercializando seu produto a preços muito baixos. "Queremos certificação para colocar esse mel na merenda escolar e assim garantir renda para os produtores e alimentação saudável para os alunos", disse.

De acordo com o médico veterinário da Seab em Ivaiporã, Carlos Eduardo dos Santos, é interesse de produtores e lideranças tornar a região atraente para os apicultores e meliponicultores permanecerem na atividade de maneira sustentável. "Hoje a atividade não é mais apenas um complemento de renda e, sim, um dos principais faturamentos nas propriedades rurais da região”, afirmou.

APOIO – A Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) colabora com investimentos por meio do programa Coopera Paraná para obras de estruturação e equipamentos para a sede da Lunaprol, além da destinação de um veículo para atendimento a campo dos produtores nos três municípios.

O apoio à cadeia produtiva do mel também vem por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), com orientações para regularização dos produtos e nas ações para combater a deriva de agrotóxicos, que prejudica a atividade. E o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná) acompanha os produtores em todas as fases.

"Vemos um movimento muito importante aqui. Podemos ajudar para que os apicultores tenham um canal de comercialização estruturado, e estamos buscando mais técnicos especializados para atender esse mercado que é muito grande", disse o diretor de Extensão Rural do IDR-Paraná, Diniz Dias de Oliveira.

O apicultor Rogério Edson, de Lunardelli, que trabalha na área há cerca de 10 anos, avalia que a renda da família pode crescer de 30% a 50% com os investimentos. "Vamos conseguir comercializar com um valor melhor. O pequeno agricultor nem sempre tem condições de adquirir os equipamentos porque o preço é alto. Agora todos vão poder usá-los junto com a associação", complementou.

PRESENÇAS – Também participaram do Seminário a chefe do núcleo regional da Seab em Ivaiporã, Vitória Holzmann; a gerente regional do IDR-Paraná em Ivaiporã, Alini Machado; a gerente regional da Adapar Maria Andreola; o chefe do núcleo regional da Seab em Apucarana, Antonio Biral; prefeitos, secretários municipais e lideranças da região; além de técnicos do Sistema Estadual de Agricultura.

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