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Gêmeas idênticas completam 90 anos e ainda brincam de boneca
Redação Blog Do Fábio Moreti | quinta-feira, 10 de agosto de 2023 | Horário: 16:33
Filomena e Emília se visitam todos os dias, brincam de boneca, pintam e, ao fim do dia, gostam de comer mingau; quando uma sente alguma dor, a outra também sente.
Enquanto uma é agitada, preocupada com os acontecimentos do dia a dia e segue uma rotina de horários regrados; a outra é calma, gosta de tirar uma soneca sempre que possível e sempre tem alguma piada pronta na manga. Apesar dessas diferenças, as irmãs Filomena e Emília Ziviane também têm muitas coisas em comum. As duas são gêmeas idênticas e, mesmo aos 90 anos completados nesta quarta-feira (9), ainda gostam de brincar de boneca!
Nascidas e criadas no Córrego Bamburral, no interior de São Mateus, no Norte do Espírito Santo, as irmãs moram na mesma comunidade até hoje. Filomena, que foi a primeira a nascer, é conhecida por todos como Flor. É mãe de oito filhos, ela já tem 14 netos e 20 bisnetos.
Já Emília é mãe de 12 filhos, 32 netos e 24 bisnetos.Atualmente, elas moram a poucos metros de distância e é a Flor quem vai visitar todos os dias Emília, que sofre com dificuldade de locomoção. Por isso, Emília fica sentada na poltrona de frente para a janela, onde consegue ver o movimento da estrada e a irmã chegando. "Quando eu não vou, sinto falta. Ela também sente", disse Flor.
Apesar dos 90 anos, elas ainda gostam de brincar. Cada uma das irmãs têm uma boneca em sua casa. O brinquedo chegou até elas por meio da cuidadora Cássia Aparecida da Rocha, 51 anos, que cuida de Emília."Eu dei uma boneca para a Emília e aí a Flor também gostou. Não tem jeito, tudo que a gente dá para uma, a gente precisa dar para a outra e, de preferência, na mesma cor.
Aí eu dei uma boneca para a irmã também", disse a cuidadora.A boneca de Emília recebeu o nome de João e fica na cama dela. Já a boneca de Flor ainda não tem nome. Mas as duas são apaixonadas por elas da mesma forma. "Eu não coloquei nome, não", disse Flor.Em meio à tranquilidade da comunidade onde moram, Emília e Flor chamam atenção pelo amor que sentem uma pela outra. Um exemplo para a família e para as pessoas da região.
"Sempre fomos muito unidas. A gente fazia tudo junto, ia em festa, supermercado, qualquer lugar. Nunca nos desentendemos", disse Flor.A cuidadora disse ainda que o cuidado que uma tem pela outra é um dos motivos que as deixam mais fortes para as atividades do dia a dia. "Emília, quando fica sabendo que Flor passou mal, quer logo saber o que aconteceu e eu preciso ir lá verificar.
Se uma fala que tá com dor de barriga, e outra também começa a sentir no dia seguinte", disse.Cássia contou ainda que as duas não escutam muito bem, mas quando estão uma perto da outra sempre estão cochichando. "E sabem o que a outra está falando. A gente fala alto, elas não escutam direito, mas entre elas se entendem bem", disse.
Vida tranquila e sem vícios
Ainda conforme a cuidadora, o fato de as irmãs morarem em um lugar tranquilo e terem o apoio da família são fundamentais para a longevidade de Flor e Emília. "Aqui é só natureza, tem uma rotina tranquila e todo mundo se conhece. Os filhos moram perto também e isso ajuda bastante. Além disso, elas nunca beberam e nunca fumaram", disse.
A cuidadora destaca ainda que as duas têm uma alimentação bem saudável. "Elas tiveram uma vida consumindo o que se planta. No passado, havia uma certa escassez de alimentos. Hoje, elas são super exigentes e não comem qualquer coisa. Uma gordurinha não pode, nada disso", disse.
A cuidadora revelou ainda que as duas têm outra coisa em comum: adoram mingau de tapioca e não usam óculos de grau. "As duas tomam mingau a noite e, se deixar, é toda noite. Elas também enxergam muito bem, não usam óculos apesar da idade", disse. Por G1ES
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