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Casa de mulher de 60 anos vai a leilão após empréstimo feito pela internet

Uma mulher de 60 anos tomou um susto ao receber um telegrama, no início de julho, informando que sua casa em Arapiraca (AL) foi colocada à venda por causa do atraso de nove prestações de um empréstimo tomado em janeiro de 2022. Ana (nome fictício) fez a transação financeira pela internet e afirma que não sabia que a garantia seria seu imóvel.



A financeira alega que a cliente tinha conhecimento das cláusulas do contrato. O caso foi parar na Justiça. O nome da mulher foi trocado a pedido da entrevistada.

Ana contou ao UOL que recebeu diversas mensagens da empresa através das redes sociais, oferecendo empréstimos com condições que "soavam fáceis e positivas". Mesmo com "pouca afinidade" com a internet, ela decidiu aceitar a proposta.

O pedido de empréstimo de R$ 27,5 mil foi feito de forma virtual junto à CHP (Companhia Hipotecária Piratini), com sede em Porto Alegre. Segundo o site da empresa, a CHP "é uma instituição financeira que atua como companhia hipotecária, provendo a contratação de empréstimos com garantias imobiliárias à sociedade".

Ana diz que quando tomou o empréstimo não foi informada de que a casa seria a garantia. "Apenas pediram papéis, só depois que assinei é que eu soube", diz. O valor pedido serviu para reformar a casa avaliada em R$ 133 mil — onde mora com sua filha.

A dívida deveria ser paga em 120 meses, com parcelas em torno de R$ 700. Ana, que é agente de administração, tem renda média de aproximadamente dois salários mínimos (cerca de R$ 2,6 mil) por mês. Ela chegou a pagar ao menos dez parcelas, mas alega que precisou suspender os pagamentos para ajudar a filha que teve uma gravidez de risco.

Comecei pagando tudo certo, mas aí minha filha adoeceu. Em seguida, engravidou e não podia mais trabalhar. Era uma gravidez de risco, aí fui parando de pagar porque precisei custear exames e consultas para ela. Era uma vida que estava em jogo. Só a [ultrassom] morfológica foi R$ 450.

Eu quero voltar a pagar. Quero que eles somem o valor devido e divida em 120 vezes; ou então que eu continue pagando normal, e as parcelas atrasadas joguem para o final do financiamento. O importante é continuar pagando. Uma parcela de 600 e poucos reais da pra mim.

Leilão suspenso pela Justiça

Ana recebeu um telegrama que informou que seu imóvel iria a leilão. Ela entrou em contato com a empresa, mas foi informada que não teria mais o que fazer — foi então que decidiu procurar a Defensoria Pública do Estado.

Para o defensor Público André Chalub Lima, a forma como a empresa se comportou fere o direito do consumidor ao colocar como garantia o único bem imóvel de Ana. Na ação, ele afirma que Ana tem dificuldade em usar a internet, foi induzida ao erro e argumenta que o contrato ficou sob posse da empresa, que só entregou uma cópia após a aquisição do empréstimo.

O Código de Defesa do Consumidor estabelece o direito à educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, bem como o direito à informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços. Ambos foram infringidos pela empresa ré, que usou de cláusulas abusivas, propaganda obscura, enganosa e de má-fé, que levou a assistida a dar seu único bem imóvel como garantia do empréstimo.

André Chalub Lima, defensor público

A venda do imóvel deveria ter ocorrido de forma online ou presencial entre 14 e 21 de julho, mas a Justiça de Alagoas suspendeu o leilão. O juiz ainda determinou a realização de uma audiência de conciliação.

Além da suspensão do leilão, a Defensoria Pública pede uma indenização por danos morais de R$ 15 mil.

Além da suspensão do leilão, a Defensoria Pública pede uma indenização por danos morais de R$ 15 mil.

A CHP afirma que tem compromisso com a "oferta de crédito seguro e ancorado na legislação que rege as relações contratuais do seu mercado".

Segundo informação da atual credora, foram realizadas inúmeras tentativas de contato após a inadimplência, buscando a negociação da dívida, todas sem êxito, de modo que foi consolidada a propriedade, seguindo as cláusulas contratuais e em consonância com a legislação.

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