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Funerária manda corpo errado e família só descobre durante o velório

A família de Márcio Antônio Marçal, 26, tomou um susto ao abrir o caixão durante seu velório. O corpo não era o do jovem, que morreu domingo (9), em Petrolina (PE). 

Foto de reprodução 

"Foi uma hora horrível para gente suportar", diz a avó, Benedita Virgilia Alves, 81, dona da casa onde o morto era velado. "Quando eu passei a mão no rostinho dele, disse: meu filho está diferente. Aí foi que todo mundo deu fé", diz emocionada a aposentada.

O caixão chegou no distrito de Rajada, na zona rural do município, a 774 km de Recife, às 00h29 da segunda (10). Os familiares relatam que notaram diferenças assim que viram o corpo, como um dedo fraturado e cicatrizes. "Fomos todos chorar a perda do nosso ente querido e, assim que abriu o caixão, foi notória a diferença. Porém, o desespero foi maior e acabamos não tendo a reação de dizer que não era ele", conta a prima Vitória Gabriela Alves, 23, que se desesperou após a constatação da matriarca.

Tatuagem diferente ajudou a identificar erro A prova que não era Márcio Antônio foi a diferença de tatuagens no braço esquerdo. O jovem tinha o nome da mãe e da sobrinha destacados. "Todos começaram a gritar desesperadamente 'não é ele, não é ele'", lembra a prima.

O caixão foi fechado e ainda permaneceu na casa por cerca de 25 minutos, até ser levado pela funerária para desfazer o engano. Enquanto eles velavam o desconhecido, o corpo de Márcio Antônio era levado para o município vizinho, Lagoa Grande (PE).

Os parentes acusam a funerária pelos transtornos. "Nós recebemos o corpo errado e a documentação de óbito correta. A funerária alega que isso ocorreu porque não fornecemos documentos de Márcio, mas não procede. 

Senão, onde estava então a documentação do outro rapaz? Não faz nenhum sentido", afirma a prima. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), os dois corpos foram liberados para a mesma funerária e saíram juntos, com fichas assinadas pelo mesmo agente, que teve acesso ao livro de obituários e seus dados. 

"O IML não pode se responsabilizar pelos corpos a partir do momento que esses são retirados deste Departamento, principalmente pelo destino que tomam para serem"preparados" para um velório, sepultamento e etc", pontua a nota. A reportagem tentou contato com a Funerária Frei Damião, que prestou os serviços, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. 

A morte 

Márcio Antônio morreu após uma hemorragia cerebral, gerada após uma queda de cavalo. A avó conta que ele foi montar sem sela, o animal estranhou e empinou, derrubando-o e caindo por cima dele.

Segundo os parentes, Márcio não gostava de fotos e tinha como esporte a vaquejada. "Ele amava andar a cavalo, desde os nove anos", lembra a avó. Solteiro e sem filhos, o jovem deixa a mãe, com quem morava. Com informações do UOL .

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para o Blog do Fabio Moreti pelo WhatsApp (43) 99673- 6639 

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